As grandes empresas podem inovar de forma ágil adotando três estratégias principais: promover a agilidade organizacional, investir em deep tech e utilizar inteligência artificial de ponta. Segundo o MIT, a agilidade pode ser impulsionada por quatro diretrizes: transformar o planejamento estratégico em narrativas flexíveis, democratizar o acesso a dados, estabelecer políticas mínimas viáveis para equilibrar controle e flexibilidade e disponibilizar recursos financeiros ágeis para projetos promissores. Essas medidas ajudam a superar desafios como aversão ao risco e burocracia excessiva.
Além disso, a inovação de longo prazo pode ser catalisada pelo deep tech, que envolve tecnologias avançadas como computação quântica e biologia sintética. No entanto, seu desenvolvimento enfrenta desafios como altos custos de prototipagem, riscos comerciais e prazos extensos. Para mitigar esses obstáculos, empresas devem construir expertise interna, firmar parcerias estratégicas e estabelecer metas claras para medir progresso. Setores como serviços financeiros e infraestrutura, tradicionalmente menos inovadores, podem se beneficiar dessa abordagem para resolver problemas complexos.
O uso responsável de IA também tem se destacado, como demonstrado pelo Scotiabank, que implementou um chatbot premiado por inovação e ética. A instituição adotou um processo colaborativo, integrando engenheiros, cientistas de dados e designers, além de desenvolver mecanismos para avaliar impactos éticos. A automação da curadoria de dados e o treinamento contínuo do modelo aumentaram significativamente a precisão do chatbot, reduzindo tempos de resolução de problemas em até 70%. Esses exemplos mostram como grandes empresas podem inovar com eficácia ao combinar tecnologia de ponta com estratégias ágeis e responsáveis.
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